Em 1855 morreu um corredor vigarista.
Uns dizem que ele morreu 
caindo para fora da pista 
Outros dizem que foi por furar o pneu.
Agora ele voltou, mas como fantasma. 
Voltou para se vingar 
E no início da corrida 
Todos ficaram de cabelo pro ar.
Ele furou o pneu 
Da metade dos corredores 
E desandou a flutuar 
E chamou seus adversários de perdedores.
Então chegou a curva perigosa 
A curva em que saiu da pista em 1855 
Todos, menos ele, acharam a pista gostosa.
Então ele capotou na mesma curva 
E sumiu do universo 
E ao invés de acontecer o que ele queria 
Aconteceu justamente o inverso
(_João Alvarez de Sá_)
 
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