sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Carro Fantasma (Poesia Infantil)

Em 1855 morreu um corredor vigarista.
Uns dizem que ele morreu
caindo para fora da pista
Outros dizem que foi por furar o pneu.

Agora ele voltou, mas como fantasma.
Voltou para se vingar
E no início da corrida
Todos ficaram de cabelo pro ar.

Ele furou o pneu
Da metade dos corredores
E desandou a flutuar
E chamou seus adversários de perdedores.

Então chegou a curva perigosa
A curva em que saiu da pista em 1855
Todos, menos ele, acharam a pista gostosa.

Então ele capotou na mesma curva
E sumiu do universo
E ao invés de acontecer o que ele queria
Aconteceu justamente o inverso

(_João Alvarez de Sá_)

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