sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para Entender

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Juro que já tentei mais.
Mas esbarro
Em dúvidas banais,
Onde, o cego que sou,
Novamente imola o destino
Que o cegou.


E para entender
Não preciso -mais- de pressa!
Já que, o que me interessa,
É apenas tocar teu corpo.
Sentí-lo vivo,
Ao menos um pouco.


Entenderei algo, um dia?
Ou andarei pelas tuas trilhas,
Onde ardiam
Os teus pés?
É amor canhoto.
Pelo viés.

(Ogro da Fiona)


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